segunda-feira, 5 de março de 2012

Li e gostei... =)

O que tem para hoje...

Dez da noite. A noite...o fim da novela, amigos no bar, pousadas vermelhas. E para as prostitutas órfãs, o sorriso murcho das calçadas corroídas pelo scarpin amigo.

(Paloma Oliveira)

O que tem pra agora...

Seis da manhã. (A)manhã... o nascer do sol, sonhos na cama, quartos vazios. E, para os cachorros cansados, o brilho amigo, de um dia que só começa amanhã.

(Sayonara R.)

Quando os dias doem...



Doeu feito corte pequeno.
feito menino que chora.
feito amor de verão.
Doeu feito dor.

Doeu feito amor "acabano"
feito gente que morre
feito borboleta que cai
Doeu feito eu.

Doeu feito lágrima "rolano"
feito cão que uiva
feito filho sem mãe
Doeu feito nós.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Feliz dia dos nAMORrados!!


É isso mesmo. No dia 14 de fevereiro, em muitos países do mundo, casais apaixonados trocam presentes, vão ao cinema, fazem serenatas, se beijam, se amam. Aqui no Brasil, nosso dia enAMORado só é comemorado no dia 12 de junho. Isso quer dizer que, se o seu nAMORado mora em um país onde hoje é dia dos nAMORados, você terá dois dias dos nAMORados. Não é maneiro, isso??? =)

O dia 12 de junho ou 14 de fevereiro, não é a minha data preferida. Eu sei que pode parecer estranho, mas o dia das bruxas é a minha fascinação. Porém, ao contrário do que pode parecer, eu me sinto uma pessoa romântica; e gosto de casais românticos. Gosto da ideia de ganhar chocolate, acompanhado de rosas. De tomar banho de banheira, banhado a uma bela Shampanhe. De um jantarzinho a dois. Gosto dessa cumplicidade, que, é bom enfatizar para os garotos e garotas de plantão, não deve acontecer só no dia dos nAMORados. Olhem, olhem...

Mas, é isso. Felicidades, meninos e meninas. Hoje, no dia 12 de junho, no dia 25 de dezembro... Felicidade sempre. Curtam com cuidado. Não esqueçam a camisinha. So...

Happy Valentine's day!?!


Conhecendo a história:

Valentine's Day
14 de Fevereiro

Dia dos Namorados
12 de Junho



Origem

O feriado do dia dos namorados provavelmente origina-se da festa romana antiga de Lupercalia.
Ninguém sabe exatamente quem foi o Santo Valentine. De fato, os registros da igreja mostram o mesmo Santo Valentine nomeado por dois povos. Ambos foram jogados na cadeia.

O Primeiro Valentine:

Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximo às casas. Os romanos convidavam um de seus deuses, Lupercus, para manter os lobos afastados. Por isso, um festival era oferecido em honra de Lupercus e comemorado no dia 15 de fevereiro. Lembrando que o calendário era diferente naquele tempo.

Como um dos costumes do povo, no início do festival de Lupercalia, os nomes das meninas romanas eram escritos em pedaços de papel e colocados em frascos. Cada homem escolheria um papel. A menina cujo nome era escolhido, devia ser sua namorada durante aquele ano.

Valentine era um padre em Roma, quando o cristinanismo era uma religião nova. O imperador nesse tempo, Claudius II requisitou que os soldados romanos não se casassem. Claudius acreditava que, como homens casados, seus soldados iriam querer permancer em casa com suas famílias em vez de lutar nas guerras.

Valentine foi contra o decreto do imperador e casava secretamente os jovens. O padre foi preso e julgado à morte. Valentine morreu em 14 de fevereiro, no mesmo dia do feriado romano de Lupercalia. Após sua morte, Valentine foi considerado santo.

O Segundo Valentine:

O segundo Valentine foi preso por ajudar alguns cristãos. Enquanto na cadeia, apaixonou-se pela filha cega do carcereiro. Seu amor por ela e sua grande fé operaram um milagre, curando a sua cegueira.

Antes dele ser morto (diz-se que foi decapitado em 14 de Fevereiro do ano 269 D.C.), enviou-lhe uma mensagem de despedida assinada: "De seu Valentine". Esta frase tem sido usada, desde então, em cartas de amor.

O Feriado:

No ano 496, o Papa Celasius decidiu adotar 14 de Fevereiro para honrar a memória de St. Valentine (não se sabe ao certo qual dos dois, ou se os dois).

O feriado caiu no dia anterior ao festival romano de Lupercalia, em honra do deus Lupercus que protegia as colheitas e contra os lobos. Talvez de caso pensado para se ter uma festa cristã em contraponto ao festival pagão.

O festival de Lupercalia era comemorado em 15 de fevereiro. Com o passar dos anos, o "Valentine's Day" e o festival de "Lupercalia" foram unidos em um único feriado e transformaram-se em um momento mágico para se comemorar o amor e a afeição.

No BRASIL:

No Brasil, comeroramos o Valentine's Day como Dia dos Namorados, em 12 de Junho.

Nos Estados Unidos:

Nos dias que antecedem a 14 de Fevereiro, as lojas, as livrarias e as drograrias apresentam uma grande variedade de cartões, chamados Valentines. De fato, o "Valentine's Day" é o segundo feriado mais comemorado nos EUA, somente atrás do natal, em número de cartões enviados através dos correios. Há Valentines (cartões) especiais, com as mensagens dirigidas a membros específicos da família.

O Cupido, outro símbolo do feriado, tornou-se associado a ele porque era o filho de Venus, deusa romana do amor e da beleza e aparece frequentemente nos cartões do Valentine's Day. Para os namorados e amigos, há Valentines em qualquer estilo imaginável: sentimentais, tímidos, sofisticados, humoristas e até desafiadores.

Os adultos normalmente compram Valentines para acompanhar um presente mais elaborado, tal como doces, flores ou perfumes. Os estudantes apreciam comprar ou fazer Valentines para seus amigos e professores.


Fonte: http://www.nossosaopaulo.com.br/Reg_SP/Barra_Escolha/A_ValentinesDay.htm


Curiosidade


Na Coréia o Valentine's day é comemorado da seguinte forma: as garotas preparam ou compram chocolates para entregar ao menino que, não necessariamente, ela precise estar namorando. O menino pode ser só um carinha por quem ela mantém um sentimento colorido. Sendo assim, de certa forma, o dia 14 de fevereiro dá uma "forcinha" pra menina se declarar. Como é de costume, a declaração parte apenas das garotas, que se declaram entregando os chocolates. Exatamente um mês depois do Valentine's Day é a hora da retribuição, que não precisa ser feita em forma de chocolates. A retribuição pode ser através da exposição dos sentimentos que os meninos têm por elas. O dia é conhecido como White Day, onde os garotos têm a oportunidade de dar uma "resposta" às garotas, sobre o amor (ou não) pela garota que lhe entregou o chocolate. Se eles gostarem da menina retribuem o chocolate ou falam pra elas que gostam delas, caso não gostem, eles as deixam de mãos vazias e não falam nada.

Legal, não é? =D

E você, o que faz no seu dia dos nAMORados?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A fumaça faz a boate ficar toda escura


"Look at the way she shakin'
Make you want to touch it, make you want to taste it
Have you lustin' for her, go crazy face it".
(Milow)

Engraçado como eu só sinto vontade de escrever aqui quando estou com saudades. E hoje a saudade me visitou mais uma vez, amigo. E me visitou forte dessa vez. Me deixou até na cama, num dia de sol alegre aqui em Zurich. Não sei o que houve. Talvez ter visto os olhos dele em outra face, tenha feito com que eu beijasse aquela boca, sabe? Mas, eu queria mesmo era os olhos. Queria aquele olhar pra mim. A boca era bonita também mas, nada melhor do que aquela janela, que me fitava o tempo todo.

Primeiro algumas trocas de olhares e mais um cerveja. Depois, um cigarro. "Não. Eu não fumo. Danke". Um sorriso. Música. [Aqui, tudo é música. Eu durmo com música, acordo com ela. Deito com ele, acordo só]. Ele me olhou desde que entrei no Palavrion. Me olhou dos pés à cabeça. Me olhou devagar, como quem examina uma peça quebrada, tentando arrumar um jeito de consertar. E ele lembrou de mim. Lembrou, eu sei. Eu vi. Não demorou muito.

Um esbarrão. "Desculpa". "Linda". O mesmo jeito. A mesma voz. Só eu mudei. Ele não. É engraçado, mas ali eu soube. Eu descobri. Que merda. [Scheiße, como dizem os Suiços]. Eu era dele. O tempo todo. Não adiantou toda a distância. Foi em vão. Eu tinha que voltar. Eu precisava descobrir a verdade. E descobri em meio aquele cheiro de cigarro com perfume Boss. Em meio a cerveja com a voz do Milow. Era ele.

Depois de alguns esbarrões e milhões de
Entschuldigung, eu criei coragem e atravessei, quase sem querer, a porta dos fumantes. Com o cigarro em uma mão e o coração em outra, deixei escapar uma lágrima, que por menor que tenha sido, me entregou completamente. Ele me olhou assustado. "Desde quando você fuma?". "Desde que precisei de uma desculpa pra vir aqui". Nós sorrimos. Sorriso grande, largo, com vontade de beijo, e olhar de sexo. Não sei se vocês entendem. Mas, desejo eu não sei explicar muito bem. Na verdade, quando o assunto é nós, eu nunca consigo explicar.

Muito papo rolou naquela mesinha que parecia um centro de buda. Lembranças. Desculpas. Explicações. Eu não queria entrar em nenhum desses temas, mas ele preferiu assim. Eu aceitei. Afinal, não são 3 dias. A gente precisava daquilo. Em meio a algumas lembraças - as melhores, posso grifar aqui -, o telefone dele tocou. Algumas palavras em alemão, que eu não consegui entender direito. Depois, um beijinho e um xau. Ele se volta pra mim, fecha o celular, e uma imagem de mulher aparece no descanso de tela. Puts. Pensei que era melhor sair de lá, rapido, antes que eu acabasse me magoando. Mas, não. Quem me conhece, sabe. Sou teimosa feito um burro. Fiquei lá, sentada, fazendo cara de forte.

De repente, do nada, sem o assunto estar pautado, pergunto: E aí, namorando? [silêncio e medo da resposta]. Não, respondeu ele. Pulos, gritos, sorrisos, meu coração ficou animado, neguinho. Eu senti, mas não deixei sair de dentro. Só senti, cá, comigo.

Diálogo importante:

__ Perguntou isso por causa da foto?
__ Foi sim. Acho que para estar aí, no seu mobile, é porque foi ou está sendo importante.
__ Nem passado, nem presente, minha ratinha. [ele sabe que odeio, quando ele me chama assim].
__ E o que é então?
__ Um fica. Você deve ter tido alguns. Não é?
Preciso te dizer uma coisa.
[olhar sério dessa vez].
Preciso te dizer quem foi importante pra mim, todo esse tempo.
__ Não. Não precisa fazer isso. Cada um tem sua vida, agora. Não precisamos.
__ Mas, eu quero.

Nesse momento, ele tirou a carteira do bolso, e colocou na minha mão a nossa imagem. Calça azul, blusa branca, cabelo curto, sorrindo, beijando.

__ Todo esse tempo ela esteve aí?
__ É. Todo esse tempo. Você esteve aqui.

Não sei o que deu em mim, mas a reação foi totalmente contrária. Eu levantei, coração disparado, mão suando, nem parecia que a temperatura estava -3°C. Agarrei a mão da minha tia, e saí arrastando ela pra fora da Disco. "Vamo embora", foram as únicas palavras que sairam da minha boca, antes dele fechá-la com um beijo.

Minha tia, coitada, não entendeu nada. Mas, nós sim. Sentimos tudo.

http://www.youtube.com/watch?v=DE9IchvpOPk&ob=av2e

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Essa mulher - Arnaldo Antunes


"Ela quer viver sozinha
sem a sua companhia,
e você ainda quer essa mulher

Ela goza com o sabonete
não precisa de você.
Ela goza com a mão
não precisa do seu pau

Ela quer viver sozinha
sem a sua companhia
e você ainda quer essa mulher

Que não sente a sua falta
e quando você chega em casa ela não sente a sua presença
Ela tem um travesseiro mais macio do que o seu braço
e um acolchoado muito mais quente que o seu abraço

Ela quer viver sozinha
sem a sua companhia
e você ainda quer essa mulher".

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"Se a gente lembra só por lembrar..."

"Porém, se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade, entonce, aí é ruim
Eu tiro isso por mim,
Que vivo doido a sofrer"...


Depois de uns tempos sem dar as caras por aqui, resolvi tirar as casinhas de aranha do meu blog!! As coisas não mudaram muito desde o último post. Na verdade, elas continuam corridas e sem graça, como sempre. Os problemas só aumentam, assim como as dívidas.

Hoje seria um dia perfeito pra sumir um pouquinho, estar com alguém legal do lado, curtindo um bom papo, observando a cor da tarde quando o sol se põe. E como tenho saudade de estar lá fora, no mundo, num fim de tarde, sentindo os raios de sol na pele, sentindo a brisa do mar, a areia a machucar os pés, a sujar as pernas, a bagunçar o cabelo. Que saudade eu tenho da melancolia que o mar me traz. Tudo isso lindo lá fora, e eu aqui, sentada na frente desse computador, aleijando minha coluna e estragando minha visão.

Bons tempos era os que eu podia escrever livremente, andar abertamente, sorrir pra qualquer um, sem pensar na pilha de trabalhos que ficam me esperando em casa, sempre que eu dou as costas à porta da frente; Que falta faz o sofá vermelho, que ficava em frente da TV, na salinha de estar da minha casa. Que saudade do meu avô me mandando tirar os sapatos e a farda da escola, porque minha cabeça tava pegando fogo, e eu podia infartar dalí a pouco.

Que saudade da minha infância, de deitar na frente da TV, ainda sem almoçar, e esperar meu vôzinho trazer aquele prato de arroz com carne frita, e um copão de suco de morango... Sabe? Aqueles de saquinho, que deixam a boca completamente vermelha. =)

Que saudade de andar na rua só de calcinha, carregando uma pilha de livros, e chegar na casa de Rosana chamando ela pra bincar de escolinha. E dali a pouco, lá vinha Mainha, gritando, mandando eu ir calçar minha sandália pra não adoecer. Que falta faz sentar na salinha de casa, entre o balcão e a porta de entrada, quando faltava luz, e ficar implorando pra minha irmã (Samara) ficar cantando a musiquinha do Boneco de Lata comigo, porque eu morria de medo do escuro. Ela me xingava, mas adorava estar comigo. Eu sei.

Tenho saudade também da adolescência. Saudade de dizer a Mainha que tinha aula de reposição a noite, só pra ficar sentada, com Aline e Rillandgy, em frente à creche que ficava perto da escola, tomando Sapupara d elimão, [risos] até 21h da noite. Três loucas, adolescentes, achando que beber, naquela idade, era a maior aventura do mundo. Doce ilusão!!

É! Saudade dói. Dói, e hoje tá machucando um bucado. Queria mesmo era ver a cor do dia, a cor do sol, jogar tudo pro alto!! Só hoje!! Só agora.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aluga-se



"A insônia acompanha o destempero.
E nesse embalo, não há nada que eu espero.
Sem ter quem me diga se é certo ou não,
Eu alugo meu coração.

Não é tão mobiliado assim,
Não se pode tomar como exemplo,
É o melhor que há em mim,
Eu alugo, por que eu não vendo.

Os gritos, que no vácuo ecoam,
Pra chamar atenção, à toa.
Pra encontrar alguém, ou não,
Que cuide bem do meu coração.

Uma ocupante de tempos atrás,
Não é uma cabível opção.
Não há outra saída, mas,
Ainda assim, alugo meu coração

Como aluguel, um pagamento,
Beijos, atenção, abraços,
Compreensão, sentimentos.
Amor, respeitando os espaços.

Aqui está,
Um coração a alugar.
Na esperança que o próximo inquilino,
Venha melhor cuidar,
Do meu coração,
Que está pra reformar".