segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O som de um anjo em meio a cidade grande!


"Os muros da cidade falavam alto demais,
coisas que ela não podia mudar nem suportar.
Ela quis voltar para casa,
cansou da violência que ninguém mais via.
Viu milhões de fotografias e achou todas iguais."
(Engenheiros do Hawaii)



Para quem morou a vida inteira em uma cidade do interior, mudar-se para a cidade grande e ter que se acostumar com o barulho, a violência, as diferenças, na maioria das vezes, é muito difícil. Conheço pessoas que passaram por muitas dificuldades quando tiveram que fazer essa mudança em suas vidas. Deixar os amigos, a família, os velhos hábitos, e sair para um lugar desconhecido. Começar de novo, sem perder o passado. Felizmente, no começo, não tive nenhum problema.
Eu, de certa forma, já estava bem acostumada com o clima e os hábitos das grandes cidades, mas, agora, estou me sentindo cada vez mais sufocada com as buzinas, a poluição, o barulho dos carros, os assaltos, as brigas, a falta de segurança, a SAUDADE. E me peguei, durante os últimos dias, querendo muito a minha vida de um ano atrás. Querendo largar a faculdade, voltar para perto dos meus pais, poder andar na rua sem me assustar quando uma moto reduz a velocidade atrás de mim. Voltar a ter contato com o brilho do sol, sem precisar ver uma nuvem cinza encobrindo-o; ficar na porta de casa conversando e rindo com os amigos, sem temer chegar um desconhecido e tirar nossas bolsas, relógios e vidas. Quietude! Tranquilidade! Suplico por esses elementos, que parecem simples, mas que, com sua ausência, estão me deixando a flor da pele.
Existe, apenas, um lugar nessa cidade enorme, que consegue me fazer esquecer tudo isso. Lembram das asas? São elas. É aquele calor, aquela paz, aquele aconchego, que me faz desistir de pegar um ônibus, às 11 horas da manhã, de um dia ensolarado, e ficar sentada em um banco de rodoviária, chorando, sem conseguir entender o porquê da minha desistência. Procurando forças para brigar com aquele sentimento de fragilidade, e me mostrar como o meu pai sempre falava: “Minha menina corajosa”!
Como eu conseguia sentir falta dele, se só tinha me afastado há poucos minutos? Não sei. E, sinceramente, mesmo com toda essa inquietação, está bem mais complicado abrir mão do barulho da cidade grande e daquelas quatro paredes, com sol irradiando o corpo, do que foi deixar a família em busca de uma nova vida.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Postagem inacabada! Sorrisos!

"Legal ficar sorrindo a toa... Sorrir pra qualquer pessoa..."
(Luciana Melo)





Não existe nada melhor do que ver as pessoas sorrindo. Sorrisos! Risos! Gargalhadas! Dentes a mostra e olhinho bem apertado com brilho mágico. Eu me sinto forte quando consigo fazer as pessoas se embolarem de tanto rir. Nunca citei aqui, o quanto falo besteiras, mas, acreditem, é o que de melhor eu sei fazer. Coisas nada a ver, sabe? Tipo aquelas frases sem coerência, que não vão contribuir em nada com o assunto. São essas. As famosas Pérolas da Sayonara. Todo mundo sabe que eu falo demais e que esse demais é muita besteira. Porém o que quase ninguém sabe, ainda, é que na hora em que preciso falar extremamente sério, me transformo em uma bela ouvinte. Sou a pessoa monossilábica que troca o imenso dicionário, pelo famoso “humrum”. Eu falo tanta besteira, que até acabei de fugir do assunto da postagem. Viram? Sim, mas o que eu queria falar, na verdade, era sobre os sorrisos que ao longo dos meus 18 anos, tenho arrancado das pessoas, e do quanto vê-las felizes me faz querer fugir dos meus problemas e querer, nunca, perder esse sorriso, mesmo acreditando que essa fuga seja um enorme erro.


(...)


PS: Bom, como vem acontecendo sempre, não estou mais conseguindo terminar os meus textos, então, fico por aqui.