quinta-feira, 30 de junho de 2011

"(...) Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso. Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso. Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não. Amor não se pede, é uma pena. (...) É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz.

(...) Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa?

Ele sabe, ele sabe."


Tati Bernardi

P.S.: Eu preciso de férias, um litro de vodka e uma viagem bem longa.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Um é pouco. Dois é bom. E quatro é família demais.


E lá vem o sol, mostrando os primeiros raios bem dentro dos meus olhos. A noite foi agitada. A família tá lá em casa me visitando. Só felicidade. A primeira vez que Mainha vem passar mais do que duas horas comigo aqui em Jampa. Agora são 3 dias. Tá melhorando, né? Isso mesmo! A gente voltou a se falar. E talvez isso tenha sido a melhor coisa que me aconteceu esse ano. Pra você tentar visualizar como o ano está animado pra mim!! Mas, deixemos o ano de lado, e vamos contemplar o fim de semana. Hoje minha sobrinha acordou aqui, bem no aconchego do meu braço. Fazia tempo que nós não dormíamos juntas. Muito tempo. Hoje eu percebi que tô perdendo muita coisa que é importante pra mim.


Camilly, minha sobrinha mais velha, já vai fazer oito anos. E quantos desses anos eu estive realmente do lado dela? Poucos, meus amigos. Realmente me importando foram poucos. Quando eu a vi descendo do carro, nem acreditei que era a minha pirralha. Ela tá enorme, e gorda, diga-se de passagem. A bunda nem cabe mais na calcinha direito (risos). Camilly tá linda. Hoje pela manhã ela disse que sentia saudades de mim, quando tava em casa. E eu quase chorei. Besta!!


Carol, minha sobrinha mais nova, irmã de Camilly, foi a que mais me surpreendeu. Ela não é muito de abraçar, mas hoje de manhã, pareceu que ela soltou todos os abraços do mundo, que ela estava guardando pra mim. Safada, a moleca! Agitada também. A menina é elétrica demais. Acho que se um dia eu tiver uma filha, quero que seja igual a ela. Painha contou que ontem, quando eles estavam saindo de casa, Carol chamou Camilly no canto da sala e começou a perguntar coisas sobre a escola. Quando Painha viu as duas fofocando no canto da sala, foi lá perguntar sobre o que elas estavam falando e Carol respondeu: "Nada que te diga respeito, Painha. É assunto da escola". (risos) Eita, não tem como a pessoa não se abrir com elas, não. São engraçadas demais. Dois piolhinhos?!! Amo demais elas. Bom, não posso ficar escrevendo, né? Tenho que ir aproveitá-los. Simbora pra casa!! Deitar todo mundo em cima de Painha, até ele levantar, parecendo um gigante, e sair derrubando todo mundo. Sorrisos!! Beijos, pessoas! Usque!


quinta-feira, 16 de junho de 2011



"Quando já faz muito tempo que você está distante de alguém, a saudade acaba diminuindo". Foi isso que ele me disse! Eu não sei se fiquei triste. Mas acho que não fiquei feliz. Fiquei pensando logo o que toda mulher pensa: "Ele não gosta mais de mim". Será que eu perdi muito tempo? Eu acho que agora não tem mais vez; Eu falei isso pra ele também. Ele sorriu. E novamente não sei se fiquei triste. Mas, feliz, tenho certeza que não, dessa vez. E a gente ficou assim: calado por algum tempo. A distância às vezes nos deixa sem assunto. E machuca, por mais que eu entenda esse silêncio. Eu não sei nada do que ele está passando. Se já tem outra namorada, se ainda gosta de chocolates, ou se ainda ouve os Beatles quando deita pra dormir. Mas eu só queria saber se ele ainda pensa em mim. Se ainda espera um beijo meu, quando abre os olhos de manhã, ou se o sol já tomou meu lugar. Ele já não fala mais. Apenas pergunta. Pergunta das aulas, do tempo, da saúde, mas nunca do meu coração. Nunca de nós. Não. Isso não machuca. Só é estranho; e ponto. Ainda gosto dele. Já deu pra perceber, né? Só que também deu pra perceber que... É.. Ele não gosta mais de mim. Semana passada ele quase perguntou. Falou da saudade que sente da mãe e dos irmãos. Falou de mim. Da saudade. Acho que ele ia perguntar sobre meu coração. Mas ele parou. E aí veio a sensação de que ele ainda gosta de mim. E eu fiquei pensando assim até o fim de semana, (12), Dia dos nAMORados. A gente já não é mais um casal, só que ainda age como tal. Quer dizer, nem sempre. Ele liga, deixa recadinhos fofos na secretária, envia EU TE AMO's pelo MSN, mas a gente não namora mais. Isso é mais confuso ainda, né? (risos) Fiquei o domingo inteiro esperando uma mensagem, um cartão, flores (por que não?), um abraço com sorriso que fala "surpresa". E nada!! Até que chegou a noite. E essa palhacinha da noite é que traz as lágrimas. Traz a cabana feita de cobertor, traz a companhia dos atores de filmes, do romantismo barato, das lágrimas de casais que nunca se amaram de verdade. Típico dia dos namorados solterios: filme, pipoca e lágrimas caindo no cobertor. Eu nem sou romântica. Bom, eu acabei dormindo com todo aquele clima melancólico. E aí chegou a linda segunda-feira. E segunda-feira é triste, meu amigo. Segunda, pós dia dos namorados, é dia de fofocas, de mostrar presentinhos, de contar das surpresas sensuais. De tuuuuudo isso. Só que pra mim era o dia de passar caladinha pela porta da chefe e me esconder no meu núcleo de segurança máxima, colocar o fone no ouvido e esperar a terça-feira chegar com a calma de todos os ares. Quando cheguei no trabalho consegui a minha façanha e me escondi na salinha. Não vi ninguém. Graças!! Liguei o PC e coloquei o fone no ouvido. Nada, nem ninguém ali. Tudo que eu queria. Mentiiiiira. Eu queria alguém. Quem eu tô tentando enganar? Eu queria beijo, abraço, queria ele ali comigo. E aí sim, mais nada. E foi assim. Não teve Shane West, casando comigo, só por que eu estava doente e ia morrer. Nem o Nicolas Cage pedindo a DEUS pra se transformar em humano e voltar pra terra, só porque se apaixonou por mim. Muito menos o Leonardo Dicaprio, dando a vida por mim, na água gelada do Oceano Atlântico. Nada disso. Ficamos eu, os fones, a sala e o coração com o qual ele já não se importa mais.