quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O fim do mundo!!

"Me sinto só...
Mas quem é que nunca se sentiu assim
Procurando um caminho pra seguir,
Uma direção - respostas
Um minuto para o fim do mundo..."
(CPM22)




Essa é só mais uma das muitas quedas que sofri, e que, provavelmente, ainda vou sofrer. Tinha tudo para dar certo. Ele era o “carinha perfeito”; no entanto, como dizem os ditados da vida: “Pior seria se pior fosse”. E foi. Foi muito pior. Eu me encantei pela pessoa angelical, de sorriso estonteante e abraço protetor. Ele, com suas asas grandes e fortes, me colocou em seus braços e voou muito alto, bem mais alto que o céu. Só que, por um deslize, ele acabou me derrubando e me quebrou toda.
Sabe por que isso aconteceu? Porque eu confiei. Coloquei os meus traumas de lado e decidi dar uma chance pro meu coração tentar ser feliz. Fiz tudo certo. Nada pelo que tenha que me arrepender. Entreguei-me sem acreditar que estava sendo exagerada. Eu amei. Na verdade eu amo, porque para mim a gente só ama uma vez na vida. Eu ouço muito as pessoas dizerem que quem ama, confia. Ai, alguém pode estar se perguntando por que borbulhas eu não confiei. Eu confiei. Só que de uma forma racional. Nunca deixei de ver que ele é humano e que poderia me decepcionar a qualquer momento, e esse momento acabou de chegar. Isso não quer dizer que eu não vá mais confiar em ninguém, ou que não vou mais tentar ser feliz. Isso só significa que o mundo acabou e que preciso, agora, reciclar o lixo que sobrou, limpar os destroços e seguir em frente. Eu sei que é difícil, afinal, construímos um mundo que era só nosso - um mundo de sonhos, expectativas, momentos felizes. Vai ser muito ruim deixar esses momentos para trás, no entanto, acho extremamente necessário fazer esta limpeza.
No combate razão x coração, a razão levou a melhor. Meu coração acabou de perder a guerra. E essa guerra, pode acreditar, foi a 4ª guerra mundial. A maior de todas. Acredito, agora, que o melhor a fazer é ficar quieta, chorar baixinho e parar de me lamentar. Não sou Deus, mas quero reconstruir meu mundo em 7 dias, e tirar esse maldito “SEM SORRISO!” do perfil do meu celular.

PS: Desculpem as confusões das ideias, é que elas, ainda, estão se organizando aos poucos.

sábado, 12 de setembro de 2009

De volta para casa!


Era para ser uma viagem normal. Eu devia, apenas, ter pego o ônibus da minha cidade até João Pessoa, depois entrar em um táxi e chegar rapidinho em casa. Todo o processo levaria no máximo 5 horas, se não fosse uma belíssima carona que a minha mãe descolou para mim.

Primeiro o cara falou que ia me buscar às 10 horas da manhã na minha casa; quando chegou era quase 1 hora da tarde. Começamos bem. No caminho, ele me disse que precisava parar na próxima cidade para atender uns clientes, e que ia me deixar na churrascaria de um amigo. “Tudo bem”, eu pensei. Não levaria muito tempo. Fiquei sentada durante, aproximadamente, três horas esperando por ele. Liguei para minha mãe, já muito nervosa, achando que ele tinha ido embora com as minhas malas, e havia me deixado só, até que ele apareceu. Ufa! Que alívio!

Seguimos a viagem em uma velocidade acima de 120km/h. Chegamos à cidade, onde ele deveria me deixar, em um tempo de 40 minutos, o que deveria levar 1 hora e meia. Imaginem a minha cor, meu semblante. Nós quase batemos de frente com uma Saveiro, por causa da má ultrapassagem que ele fez. Louco! Não consegui mais ficar calada, e perguntei se ele achava que eu tinha sete vidas, porque se ele estivesse pensando assim, só me restava uma, agora. E ele deveria ter muito cuidado. Muito cuidadinho, né, anjo? (risos)

Chegando à cidade onde eu deveria pegar o próximo carro, agradeci a Deus por estar viva e tratei, logo, de ver como iria me virar a partir dali. O cara veio e disse que havia um amigo dele que me levaria. Eu fui. Achei que pior não poderia ficar. Mas, ficou. Eu topei ir com esse tal amigo, que me levaria até a minha casa. Ele pediu que eu esperasse enquanto ele conseguia mais passageiros, para poder seguir viagem. Fiquei lá sentada, até que vi dois homens vindo em direção ao carro. Eram dois caras enormes. Eles entraram no carro e me espremeram entre eles. Meu Deus! Inventei, logo, que estava passando mal e pedi a um dos homens para trocar de lugar comigo. Claro que ele aceitou. Saímos, então, rumo a minha cidade. Tudo caminhava bem. O homem dirigia bem, respeitava as leis do trânsito, tinha cuidado ao fazer as ultrapassagens. Eu já tinha fechado os olhos, encostado a cabeça na porta do carro e tentado dormir um pouco, mas de repente senti que o carro parou, e abri os olhos depressa. Caraca! Eu quase não acreditei, quando vi que ia entrar mais uma pessoa dentro daquele Fiat. Já estava horrível ir ali atrás apertada, parecendo uma sardinha enlatada, imagina mais uma pessoa conosco. O que eu fiz? Sorri. Eu ia fazer o quê? Eu não podia descer e ficar sozinha no meio do caminho. Era preciso encarar aquilo tudo, e a melhor forma que encontrei foi sorrir. Depois de alguns instantes, eu já estava falando sobre futebol com os caras e rindo mais ainda. E a viagem seguia em paz. Encostei, outra vez, a cabeça na porta, e passei todo o caminho pensando nele. Como eu queria chegar e poder abraçá-lo, mas não seria possível. Quando a noite caiu, o céu ficou repleto de estrelas e a lua saiu mais bela que nunca; só que ela parecia solitária e minha estrela não estava por perto. Então, decidi ficar ali, lhe fazendo companhia, para que nem ela, nem eu, ficássemos tristes. Depois de algumas horas, cheguei, finalmente, em casa e pude respirar aliviada. Mas aprendi uma lição muito importante nesta noite: nada de carona, por longos anos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009



"Amar é quando não dá mais pra disfarçar..."(RN)

_É tão complicado encontrar o amor. Todos dizem que machuca e nas poucas vezes que acontece, ele se infiltra em, apenas, um coração. Mas, por quê as pessoas, mesmo sabendo disso, continuam essa constante busca?
_Porque ele é o sentimento que mais se aproxima da magia e o ser humano é encantado por magia.