segunda-feira, 25 de outubro de 2010

É complicado ser feliz, quando o mundo atrapalha!
Dia tranquilo. Mar agitado. Desde o desaparecimento de N com J, S nunca mais teve notícias dele. Só que ele voltou. E já chegou procurando sua presa favorita. Sábado a noite, 23, no barzinho da universidade, S virava o quarto copo de cerveja daquela noite. Acompanhada por F, S falava sobre sua vida sexual com D, enquanto F tentava consolá-la. Afinal, melhores amigas servem para isso. Ouvir o desabafo das outras. O que S não sabia era que F sempre foi apaixonada por D e só estava esperando uma pequena oportunidade para colocar as asinhas de fora. Asinhas de demônio, porque de Anjinho, colega, F só tinha a cor dos olhos. F é menina esperta. Nunca dá um passo, sem estar com os pés realmente apoiados. E naquela noite, F não deixaria passar a cabeça cheia de S. Na porta de entrada, eis que surge a imagem aterrorizante de N. F é a primeira que crava os olhos na oportunidade de chutar S de vez do seu caminho. N se aproxima devagar da mesa em que S virava seu oitavo copo de cerveja. Era possível ver o brilho malicioso nos olhos de N, ao adimirar S dentro de um vestididinho lilás, comportado. N se aproximou de S, tocou em seu ombro e a tirou para dançar. Naquele momento, S já estava entregue a qualquer par de calças que sombreasse seu espaço. Acho que ela nem percebeu com quem estava saindo para dançar. F? Adorou! E queria mesmo era aproveitar o momento. Quando S e N acabaram de dançar a primeira música, F chamou N no lado esquerdo do balcão e pediu que ele levasse S para o seu apartamento. É óbvio que N topou. Puxando S pela mão, N a levou até sua cobertura, no Hotel Foux. S? Doida. Ao entrar, se jogou na cama e começou a tirar toda a roupa, trazendo N cada vez mais para si. Naquela noite, D estava visitando sua irmã, G, que morava do outro lado da cidade. Ele havia marcado de encontrar S, às 23h, no barzinho da universidade. Ele chegou às 22:30h, e quem estava lá? Ela o envolveu em mentiras e provocações, fazendo com que D saísse correndo em busca de S, no hotel Foux. Ao chegar ao AP 504, D encontrou S na cama de N, com as mãos atadas a cama, enquanto N tomava um banho e cantarolava a música Maluco Beleza, de Raul Seixas. Enfurecido por ver S completamente despida na cama de N, D começou a quebrar todos os móveis do AP. N saiu correndo do banheiro e pulou em cima de D. Os dois se agrediram durante alguns minutos, até que respiraram e tomaram consciência do que estavam fazendo. S despertou, naquele momento, de um sono, acho que posso dizer, tranquilo. Ao ver D com manchas de sangue pelo corpo, S começou a gritar e implorar por AJUDA. Só que nem N, nem D se interessaram em ajudá-la. Viraram as costas e deixaram ela lá, com as mãos atadas e com uma forte dor de cabeça. F? Sorria!!!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo..."
(L.U)
S sempre foi uma menina meio louquinha na sua juventude. Fazia lá suas besteiras, mas sempre se cuidou. Começou a beber aos 14 anos, e já andava por aí cambaleando e chorando pelos ex's namorados que só queriam curtir a vida sem noção que ela gostava de levar. Baladas, bebidas, roupas curtas, drogas. Tudo isso estava fortemente presente na vida de S. Aos 16 anos ela vivenciou um ambiente, nada condizente com a sua idade. Boates com sexo explícito, strip tease, orgias. Nada normal para uma pré-adolescente. Concordo! Nada normal, mas bem atraente. S teve inúmeros namorados, mas nenhum deles a apaixonou tanto quanto D. D exerceu um papel muito importante na vida de S. Ele ensinou ela a crescer. D era o típico evangélico puritano. Atitudes corretas, sempre pensando antes de agir ou de pronunciar uma só palavra. D era cauculista. E tudo era novidade para S. Ela adorava ouvir as histórias cheias de superações e amor que D derramava em seus ouvidos. D era sério de verdade, aos olhos do mundo. Todos da comunidade o admiravam. Só que de Palhaço, de louco e de mentiroso, meu amigo, todo mundo tem um pouco. E D escondia muita coisa da sua personalidade. D era um maníaco que adorava pousar de bom moço, mas, na verdade, ele se igualava a S. Por isso eles se gostavam. Dois mentirosos, loucos e verdadeiramente apaixonados. Será que rola? Acho que não. S começou a cansar da bondade e doçura de D e o traiu pela primeira vez. Ela se envolveu com N, típico filhinho de papai. Montado na grana, N levava S aos melhores hotéis da cidade, aos restaurantes mais granfinos. E S? Adorava tudo aquilo. S sempre gostou da vida, do dinheiro, das baladas. Ela só estava encantada com a novidade - D. No dia 15 de setembro de 2010, D precisou viajar para cuidar de sua Vó que estava doente. Ela morava sozinha no interior do Pernambuco, e D era o que restou de sua família. S adorou a viajem repentina de D e aproveitou para curtir os dez dias sozinha na cidade grande, junto de N, óbvio! Só que como todo playboy, N acabou cansando de tudo aquilo, e se envolveu com J, sumindo da vida de S. Em uma de suas idas à praia, no domingão escaldante, S conheceu A. A era um modelo lindo, de corpo extremamente definido. Só que era burrinho; E S adorava meninos burrinhos e apaixonados. A se aproximou e convidou S para sair: "Próximo finde a noite, tá bom pra você?". S topava tudo: "Vamos embora". Sábado a noite, às 22 horas, A estaciona a moto em frente ao AP de S, e entra. S o recebeu com um de seus vestidinhos, bem a sua cara. E A babou, segurando na grade do portão. "Você entra e espera?", perguntou S. Nem precisou de resposta. Também, eu acho que A não conseguiria responder. Ele entrou e esperou por cerca de 5 minutos. S estava pronta. Vestidinho preto, super colado, costas nua e um decote que até o papa olharia, sem dúvidas. A a levou para um show de música tipicamente nordestina. Antes de entrarem no clube, eles tomaram algumas doses de tequila. A era super fraco com bebida. No primeiro drinque ele já soltava milhões de gargalhadas com o vento. Neste sentido, S era super experiente. Eles entraram no clube, por volta das 23 horas. A já estava completamente bêbado. Após três músicas, A chamou S no canto do salão, e a beijou. Coitado! Ele estava apaixonado! A noite correu tranquila, seguida de abraços, beijos, declarações e muita bebida. 5 horas da manhã, S precisava ir embora. A estava grudado no seu corpo, por aquele cheiro de suor e bebida. Os dois saíram abraçadinhos do clube, curtindo o brilho do sol. A e S caminhavam devagar em direção a moto. Ele estava muito bêbado. Mas S adorava o perigo. E subiu com o príncipe em direção ao mundo. Vários cochilos em cima da moto, mas A conseguiu deixar S com vida, em casa. E prometeu ligar no outro dia. (risos) Ele ligou, mas D estava de volta, e S não dá bobeira.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010


"Eu corro pro mar, pra não lembrar você...
O vento me traz o que eu quero esquecer."
Peço desculpas aos meus amigos e todas as pessoas que amo, mas meu humor não anda nada bem e foi por isso que decidi tirar férias desse mundo! Um dia você me falou que costumava curtir a tristeza. Se afogar logo de uma vez no que estava fazendo mal e, assim, depois que tudo acabasse, tentava ficar bem outra vez. Você sabe que nunca fui adepta dessa ideia louca de curtir tristeza. Tristeza é para ser espantada, e não curtida. Só que, como acontece na maioria das vezes, você tinha razão. Mais uma vez, você tem razão.

Já chega de sorrir sem vontade. De tentar espalhar alegria, enquanto as coisas desmoronam aqui dentro. Tô cansada do faz de conta. A vida não é Teatro.

Outro dia você me falou que a gente precisa ser transparente. E você tem razão, mais outras tantas vezes. Ser transparente. Mesmo quando as coisas que você tem para mostrar são ruins. E aí está. Essa sou EU. Cheia de rancores, de mágoas, estressada e de pavio curto! Cheia de carinhos e de caronas. Movida pelo AMOR e pelo ÓDIO. (Dizem por aí que esses dois sentimentos andam juntinhos). Em mim, eles são quase irmãos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

...




Ei, MENINO, não espere a vida passar!
Pule alto, até o brilho tocar...
Deixe de lado a mesmice, a solidão...
Curta o que tem aqui, do teu lado, na minha mão...

Ei, MENINO, não seja triste!
Me faça sonhar, de tão alto voar, alcançando os grafittis...
Esquece a lágrima. Usa o papel.
Mistura tudo, até gastar o féu.
Tá na hora. Solta uma gargalhada...
Mostra que ainda tem amor...

Veste a camisa, POR FAVOR!
Grita por nós.
Salva o que restou.

Ei, MENINO, não posso ir, deixando você!
Caminha comigo até o amanhecer.
Esquece a noite que passou...
E vem viver o nosso amor.



Vem aqui, comigo!
Segura forte na minha mão...
A gente vai pular...
Você ainda confia em mim?
Eu vou te segurar. Te proteger.
Não precisa ficar com medo...
Hoje sou eu e você!