segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por que é que a PORRA do mundo não acaba logo, hein?
Tortura do Cacete!!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Só pra descontrair!!

Bom, pra quem nunca foi ao Padre Cícero do Juazeiro - CE, aí vai a dica:
tirar foto nos cavalinhos custa R$ 1,00. Aproveitem o passeio. (risos)





Beijos a todos.

OBS: Odeio quando as pessoas dizem "todos e todas", já que "todos", inclue "todas". Saca? (risos)

Say

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Agora sim: Namorados.

Hoje tem pedido de namoro, bem criativo. Pena que nem vou poder fotografar pra colocar aqui. Mas, acho que vai ser bem legal. Espero que a reposta seja sim. Tô torcendo... Torcendo muito. Afinal, alguém tem que ser feliz, aqui, né? (risos)



A rosa branca é para te pedir perdão por todos os momentos ruins que te fiz passar.




A rosa amarela é para dizer que, depois do seu perdão, desejo sua amizade para sempre...




...E a rosa vermelha é para pedir que você seja minha. Quer namorar comigo?


P.S.: Parabéns a todos que tiveram "a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida".

quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Eu finjo ter paciência". Mas, tem horas que não dá.


Eita, doido, que vontade de sumir. Olhe, quando sua vida já não está as mil maravilhas e você ainda tem um Carmélio Reynaldo pra quem você precisa olhar, praticamente, todos os dias da semana, só tem uma solução: alguém tem que morrer. E não sou eu!! Que isso fique bem claro. Eu preciso é de um buraco, mais profundo possível, pra sair lá do outro lado, na cara do Japão, e ver um monte de gente que fala xixi xixauaua, que eu não conheço e com quem não precise me comunicar. Seria perfeito. Ou então, eu poderia raspar os míseros reais que tenho na poupança e antecipar minha conclusão do curso, comprando uma passagem só de ida pro Paquistão e passar a morar na casa de Bin Laden, que deve estar desocupada agora, né (?), já que ele morreu. É capaz de lá, ainda existir um brasileiro, que venha perguntar porque eu me mudei e se eu já estudei com Carmélio. Haja paciência, senhor. É por isso que eu peço só uma luz, meu DEUS; Não, não. Peço uma carona no ônibus espacial, que tá partindo esses dias pro espaço. Quero viver igual ao astronauta, da música de Gabriel:

"Eu vou pro mundo da lua
Que é feito um motel
Aonde os deuses e deusas
Se abraçam e beijam no céu..."

terça-feira, 17 de maio de 2011


E é por isso que eu canto:

"Deixa a vida me levar. Vida leva eu.
Deixa a vida me levaaaar. Vida leva eu.
Deixa a vida me levar. Vida leva eu.
Sou feliz e agradeço por tudo que DEUS me deu".

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Eu sei que você sabe. TE AMO!?!

Eu sempre considerei muito o Dia das Mães. Sempre era eu, lá de casa, quem acordava cedinho pra correr pra escola e começar a arrumar as cadeiras pras mães que chegariam dali a pouquinho, e se reuniriam com seus filhos, professores e com as outras mães. Eu enchia os balões, arrumava a mesa, ajudava a cobrir o bolo e, quando tudo estava pronto, escrevia na lousa a célebre frase de todos os anos: "Nós te amamos, MAMÃES".

Era tudo tão lindo. Tão mágico. Todas as turmas se reuniam. Nós passávamos quase um trimestre montando uma peça para homenageá-las e na hora desistíamos porque não conseguíamos apresentar. Quando o mês de maio ia se aproximando, eu começava a guardar os poucos centavos que ganhava do meu avô para tentar, no dia, comprar o presente mais bonito que encontrasse - meu pai raramente ajudava. Tudo porque ela merecia. Merecia e ainda merece. Merece o meu esforço, a minha dedicação e ainda as minhas economias.

Uma coisa que sempre acontecia em todos os Dias das Mães é que eu chorava muito quando as primeiras mães começavam a chegar na escola. Minha mãe tem um comércio em Taperoá, e ela sempre estava muito ocupada. Em todas as festinhas das mães ela se atrasava e eu chorava muito. Foi assim até o segundo ano do que, na época, era o científico. Até que eu a visse entrando pelo portão verde da escola e sorrindo, eu não parava de chorar. Eu a abraçava forte e passava a festa inteira sentada no colo dela. Sabe, eu adoro o cheiro da minha mãe. Ela exala um aroma de pele limpa tão gostoso, que agora me remete à saudade... Bom, mas, continuando, eu tenho na memória a vez em que fiquei mais triste em uma comemoração de Dia das Mães na escola, quando eu fazia a segunda série do fundamental. Acho que em todas as escolas tem aquelas brincadeiras ou sorteios para as mães concorrerem a presentes, né? Pois é. Foi numa dessas brincadeiras que aconteceu a minha maior decepção. Eu lembro que a professora perguntou que mãe queria participar da brincadeira naquele dia. Quando ouvi ela perguntar, agarrei o braço de Mainha e levantei. Fiquei segurando até que a professora a chamasse. Mainha estava linda com um conjunto preto de saia e blusa que a gente escolheu numa revista pra ela usar no dia das mães. Eu adorava aquela roupa. Mas, isso não vem ao caso agora. O fato é que ela foi lá participar da brincadeira. E a questão era a seguinte: minha mãe ficava de olhos vendados e a professora colocava três meninas, incluindo a mim, pra ela tocar e adivinhar quem era sua filha, no caso, eu (risos). E a brincadeira começou. Eu sentia Mainha tremer. Acho que ela sabia o quanto era importante pra mim que ela ganhasse. Depois de tocar todas, detalhadamente, ela chutou. Pra total destruição das esperanças vestidas na menina de cabelos curtos e sinal no queixo, minha mãe errou. Merda, bicho!! A professora colocou, justamente, uma menina de cabelos curtos e magrinha, igual a mim. Desastre total, velho!! Que merda!! Mainha esqueceu de um detalhe que só eu tinha. Um sinal enorme no queixo. Inconfundível. Era só sentir. Em vez de agir como uma boa menina e tentar compreender o que tinha acontecido, eu puxei Mainha pelo braço e saí chorando pra casa, com raiva, porque minha própria mãe não tinha me reconhecido... EEEEEita, decepção, cara!! Com certeza ela lembra disso!

Outra cena hilária que eu protagonizei em um Dia das Mães, dessa vez no sexto ano, foi por causa de um dos muitos atrasos de Mainha. Como em todos os segundos domingos de maio, eu acordei cedo e fui à luta, deixar tudo bonito pra ela e para as outras mães. Deixei a sala lindo. Quando tudo já estava pronto, as mães começaram a chegar. E Mainha já estava uma hora atrasada. Todas as mães já haviam chegado, menos a minha. E, enquanto isso, eu fazia igual ao Kiko: encostava o braço na parede, escondia o rosto e chorava. Chorava muito. Chorava tanto, que as outras mães sentiam pena de mim. Lembro que, quando levantei a cabeça, elas estavam todas na porta, me olhando. Até que uma professora, que já não lembro quem era, ligou pra Mainha e pediu pra ela correr pra escola. Hoje eu rio disso, sabe? Mas na hora eu sentia um desgosto muito grande.

Mainha nunca perdeu nenhuma comemoração do Dia das Mães na minha escola. Esse dia parecia ser mais importante pra mim do que pra ela. E eu arrisco dizer que era. Eu tinha tanto orgulho de mostrar a minha mãe. Minha Mainha. Só que os tempos passam, a gente vai crescendo e, no meu caso, como no de muitos outros adolescentes que moram no interior, temos que sair e procurar construir o nosso futuro. Foi assim que aconteceu no segundo semestre de 2008. Eu vim estudar em João Pessoa e deixei a minha mãe.

Desde 2008, não comemoro esse dia do lado dela. Só que esse ano a situação não foi como nos anos anteriores em que eu ligava e chorava a distância dela. Esse ano eu nem cheguei a ouvi-la. Não senti suas lágrimas, nem beijei-lhe a face. Pensei nela o dia inteiro e não disse pra ninguém. Parabenizei uma mãe que não era a minha. Senti o calor de uma família que não era a minha. Acordei do lado de uma mãe que não era a minha. Abracei irmãos que não eram os meus. Compartilhei uma felicidade de mãe que não era a da minha. E assim seguiu o segundo domingo de maio deste ano. Eu não sabia que, do outro lado, minha mãe chorava a distância da sua mãe e a dor da minha mensagem que dizia mais ou menos assim: "Mesmo a senhora não querendo falar comigo, eu lhe desejo um feliz Dia das Mães. Que a senhora aproveite ao lado dos que ama e que te amam, desculpando os que lhe fizeram tanto mal, a ponto de merecerem seu distanciamento”. Eu não sabia que ela iria ficar tão triste por causa dessa mensagem. E só depois que enviei foi que percebi que eu não disse que a amava. Mas, eu amo. AMO muito a minha Mainha.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Senhoras e senhores da minha turma [grifo nosso]:


Filtro solar!
Nunca deixem de usar o filtro solar
Se eu pudesse dar só uma dica sobre o futuro seria esta: usem o filtro solar!
Os benefícios a longo prazo do uso de Filtro Solar estão provados e comprovados pela ciência.
Já o resto de meus conselhos não tem outra base confiável além de minha própria experiência errante. Mas agora eu vou compartilhar esses conselhos com vocês...

Aproveite bem, o máximo que puder, o poder e a beleza da juventude.
Ou, então, esquece... Você nunca vai entender mesmo o poder e a beleza da juventude até que tenham se apagado. Mas pode crer que daqui a vinte anos você vai evocar as suas fotos, e perceber de um jeito que você nem desconfia hoje em dia, quantas, tantas alternativas se escancaravam a sua frente e como você realmente estava com tudo em cima; Você não está gordo ou gorda...

Não se preocupe com o futuro. Ou então preocupe-se, se quiser, mas saiba que
pré-ocupação é tão eficaz quanto mascar chiclete para tentar resolver uma equação de álgebra.
As encrencas de verdade em sua vida tendem a vir de coisas que nunca passaram pela sua cabeça preocupada, e te pegam no ponto fraco às 4 da tarde de uma terça-feira modorrenta.Todo dia, enfrente pelo menos uma coisa que te meta medo de verdade.

Cante.

Não seja leviano com o coração dos outros.
Não ature gente de coração leviano.
Use fio dental.

Não perca tempo com inveja. Às vezes se está por cima, às vezes por baixo.
A peleja é longa e, no fim, é só você contra você mesmo.

Não esqueça os elogios que receber. Esqueça as ofensas. Se conseguir isso, me ensine. Guarde as antigas cartas de amor. Jogue fora os extratos bancários velhos.

Estique-se.

Não se sinta culpado por não saber o que fazer da vida. As pessoas mais interessantes que eu conheço não sabiam, aos vinte e dois o que queriam fazer da vida. Alguns dos quarentões mais interessantes que eu conheço ainda não sabem.

Tome bastante cálcio.
Seja cuidadoso com os joelhos.
Você vai sentir falta deles.

Talvez você case, talvez não.
Talvez tenha filhos, talvez não.
Talvez se divorcie aos quarenta, talvez dance ciranda em suas bodas de diamante.

Faça o que fizer não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim para todo mundo. Desfrute de seu corpo use-o de toda maneira que puder, mesmo!! Não tenha medo de seu corpo ou do que as outras pessoas possam achar dele. É o mais incrível instrumento que você vai possuir.

Dance. Mesmo que não tenha aonde além de seu próprio quarto.
Leia as instruções mesmo que não vá segui-las depois.
Não leia revistas de beleza, elas só vão fazer você se achar feio


Dedique-se a conhecer seus pais. É impossível prever quando eles terão ido embora, de vez. Seja legal com seus irmãos. Eles são a melhor ponte com o seu passado e possivelmente quem vai sempre mesmo te apoiar no futuro.

Entenda que amigos vão e vem, mas nunca abra mão de uns poucos e bons.
Esforce-se de verdade para diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida, porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que você conheceu quando jovem.

More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer.
More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer.

Viaje.

Aceite certas verdades inescapáveis: Os preços vão subir, os políticos vão saracotear, você também vai envelhecer. E quando isso acontecer você vai fantasiar que quando era jovem os preços eram razoáveis, os políticos eram decentes, e as crianças respeitavam os mais velhos.
Respeite os mais velhos!! E não espere que ninguém segure a sua barra.
Talvez você arrume uma boa aposentadoria privada.
Talvez você case com um bom partido, mas não esqueça que um dos dois de repente pode acabar.
Não mexa demais nos cabelos se não quando você chegar aos 40 vai aparentar 85.

Cuidado com os conselhos que comprar, mas seja paciente com aqueles que os oferecem.
Conselho é uma forma de nostalgia. Compartilhar conselhos é um jeito de pescar o passado do lixo, esfregá-lo, repintar as partes feias e reciclar tudo por mais do que vale.

Mas, no filtro solar, acredite.

Mary Schmich - Filtro solar