quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Voltei daquele carnaval!!




Carnaval é sempre a mesma coisa. Bagunça, bebida, farra, roupas curtas, danças sensuais. Nada disso. Esse ano, carnaval foi uma nova descoberta. Foi o encontro entre ela e o mundo. Ela se entregou, disse e fez besteiras, gritou que o amava. Ela foi feliz. Logo de cara, ela sorriu, olhou e se espantou. Ele era lindo. Rosto limpo, combinando com aquele sorriso largo. E ela não o conheceu. Passou e adimirou seu corpo. Que sonho! De onde havia surgido? Fitou seus olhos, um pouco avermelhados, por causa da poeira branca que encobria seu rosto, e enfim o conheceu. Se aproximaram disseram aquelas pequenas frases, de duas pessoas que se separaram por causa do destino, e ainda tímidos por se amarem tanto. Ela perguntou como ele estava. Ele a beijou, e a apertou forte dentro do seu abraço. Ela sentiu seu coração junto ao dele. Ela morreu ali. Não havia o que fazer, muito menos o que dizer. Era impossível repudiar aquele sentimento. Foi impossivel. Ele não conseguia tirar os olhos dela. Ela o amava. Eles se amaram. Quando o sol saiu, e eles, enfim, se quebraram, ele prometeu jamais deixá-la. E os dois se amaram naquela calçada branca. Quando tudo acabou, chegou a hora de se afastarem, porém ela estava se sentindo suja. Seu coração se sentia culpado. Ela não podia. Não conseguia contar a ele, que todos os carnavais passam. E esse, acabou de terminar.