segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aluga-se



"A insônia acompanha o destempero.
E nesse embalo, não há nada que eu espero.
Sem ter quem me diga se é certo ou não,
Eu alugo meu coração.

Não é tão mobiliado assim,
Não se pode tomar como exemplo,
É o melhor que há em mim,
Eu alugo, por que eu não vendo.

Os gritos, que no vácuo ecoam,
Pra chamar atenção, à toa.
Pra encontrar alguém, ou não,
Que cuide bem do meu coração.

Uma ocupante de tempos atrás,
Não é uma cabível opção.
Não há outra saída, mas,
Ainda assim, alugo meu coração

Como aluguel, um pagamento,
Beijos, atenção, abraços,
Compreensão, sentimentos.
Amor, respeitando os espaços.

Aqui está,
Um coração a alugar.
Na esperança que o próximo inquilino,
Venha melhor cuidar,
Do meu coração,
Que está pra reformar".


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