quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo..."
(L.U)
S sempre foi uma menina meio louquinha na sua juventude. Fazia lá suas besteiras, mas sempre se cuidou. Começou a beber aos 14 anos, e já andava por aí cambaleando e chorando pelos ex's namorados que só queriam curtir a vida sem noção que ela gostava de levar. Baladas, bebidas, roupas curtas, drogas. Tudo isso estava fortemente presente na vida de S. Aos 16 anos ela vivenciou um ambiente, nada condizente com a sua idade. Boates com sexo explícito, strip tease, orgias. Nada normal para uma pré-adolescente. Concordo! Nada normal, mas bem atraente. S teve inúmeros namorados, mas nenhum deles a apaixonou tanto quanto D. D exerceu um papel muito importante na vida de S. Ele ensinou ela a crescer. D era o típico evangélico puritano. Atitudes corretas, sempre pensando antes de agir ou de pronunciar uma só palavra. D era cauculista. E tudo era novidade para S. Ela adorava ouvir as histórias cheias de superações e amor que D derramava em seus ouvidos. D era sério de verdade, aos olhos do mundo. Todos da comunidade o admiravam. Só que de Palhaço, de louco e de mentiroso, meu amigo, todo mundo tem um pouco. E D escondia muita coisa da sua personalidade. D era um maníaco que adorava pousar de bom moço, mas, na verdade, ele se igualava a S. Por isso eles se gostavam. Dois mentirosos, loucos e verdadeiramente apaixonados. Será que rola? Acho que não. S começou a cansar da bondade e doçura de D e o traiu pela primeira vez. Ela se envolveu com N, típico filhinho de papai. Montado na grana, N levava S aos melhores hotéis da cidade, aos restaurantes mais granfinos. E S? Adorava tudo aquilo. S sempre gostou da vida, do dinheiro, das baladas. Ela só estava encantada com a novidade - D. No dia 15 de setembro de 2010, D precisou viajar para cuidar de sua Vó que estava doente. Ela morava sozinha no interior do Pernambuco, e D era o que restou de sua família. S adorou a viajem repentina de D e aproveitou para curtir os dez dias sozinha na cidade grande, junto de N, óbvio! Só que como todo playboy, N acabou cansando de tudo aquilo, e se envolveu com J, sumindo da vida de S. Em uma de suas idas à praia, no domingão escaldante, S conheceu A. A era um modelo lindo, de corpo extremamente definido. Só que era burrinho; E S adorava meninos burrinhos e apaixonados. A se aproximou e convidou S para sair: "Próximo finde a noite, tá bom pra você?". S topava tudo: "Vamos embora". Sábado a noite, às 22 horas, A estaciona a moto em frente ao AP de S, e entra. S o recebeu com um de seus vestidinhos, bem a sua cara. E A babou, segurando na grade do portão. "Você entra e espera?", perguntou S. Nem precisou de resposta. Também, eu acho que A não conseguiria responder. Ele entrou e esperou por cerca de 5 minutos. S estava pronta. Vestidinho preto, super colado, costas nua e um decote que até o papa olharia, sem dúvidas. A a levou para um show de música tipicamente nordestina. Antes de entrarem no clube, eles tomaram algumas doses de tequila. A era super fraco com bebida. No primeiro drinque ele já soltava milhões de gargalhadas com o vento. Neste sentido, S era super experiente. Eles entraram no clube, por volta das 23 horas. A já estava completamente bêbado. Após três músicas, A chamou S no canto do salão, e a beijou. Coitado! Ele estava apaixonado! A noite correu tranquila, seguida de abraços, beijos, declarações e muita bebida. 5 horas da manhã, S precisava ir embora. A estava grudado no seu corpo, por aquele cheiro de suor e bebida. Os dois saíram abraçadinhos do clube, curtindo o brilho do sol. A e S caminhavam devagar em direção a moto. Ele estava muito bêbado. Mas S adorava o perigo. E subiu com o príncipe em direção ao mundo. Vários cochilos em cima da moto, mas A conseguiu deixar S com vida, em casa. E prometeu ligar no outro dia. (risos) Ele ligou, mas D estava de volta, e S não dá bobeira.

5 comentários:

  1. As loucuras são necessárias para manter a mente sã. Gostei do conto, quero ler a continuação. beijão. Te amuuuuuuuu.

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  2. Valeu, Su! Vou ver se consigo continuar, sim!Beijo! Te amo, também!

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  3. Já eu não gostei tanto. Talvez haja vários aspectos pelos quais eu tenha percebido que não gostei muito, mas o principal deles deve ter sido a coincidência do S e do D. Triste coincidência...

    Quando não se sabe porque doi, parece que doi mais. Mas, na verdade, é só impressão; saber o porquê da dor aumenta a necessidade de morfina.

    Só que, de todo jeito, não dá para sair desse comentário sem dizer que é um pena você "desistir" de Jornalismo...

    Beijo! Abraço! Saudades... TE AMO!

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  4. Espero a continuação viu minha prima liiindaaa?
    Beijos

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