segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Lembranças?!


"Eu não vou te impedir de partir. Não vou te segurar. Se for isso o que você quer, pode ir. Mas saiba que está acabando com tudo. Tudo o que poderia ter sido. Não haverá segunda chance, ou um futuro próximo. Se você quer mesmo ir, vá. Mas vá para sempre, sem a mínima intenção de voltar. Matarei o amor, da mesma forma que o permiti entrar quando tu chegaste. Você, com um simples passo diante da porta de saída de minha vida, destruirá tudo o que construímos. Espero que esteja consciente. Espero que tu saibas o que está fazendo. Porque, eu nunca dei o braço a torcer, e não é dessa vez que será diferente. Trancarei as portas, e tu jamais terás a chave novamente. Mas, se isso poderá te ajudar, saiba que eu não quero. Não quero que você saia assim, desse modo, sendo que ainda há tantas coisas para vivermos. Não quero que você me deixe, pois nesses últimos tempos, você virou o centro da minha vida. Não estou preparada para apagar qualquer vestígio teu às pressas, como também, não estou com forças o suficiente para me reerguer, caso você decida partir o órgão que tanto prezo. Só te peço, baixinho, sem a intenção de implorar, sem compromisso, nem sequer em tom de desespero. Fique. Fique comigo, até quanto tuas forças cessarem. Fique aqui, do meu lado, até o meu último suspiro. Eu não quero que você se vá. Não quero me desprender. Mas, você sabe, não é? Sabe que se tua decisão for mesmo a de me deixar, não haverá mais volta".

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