segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Família!


Esse semestre foi pesado, demais, na faculdade. Parecia que nunca iria chegar ao fim, mas chegou. Chegou e eu sobrevivi a Teoria da Comunicação e a Teoria do jornalismo (assim espero). E olhe que nem me esforcei tanto.
Com o fim do semestre, vêm, então, as tão sonhadas férias. Férias! Duas semanas inteiras de lindas férias. Eu só posso estar sonhando. Chegar em casa, abraçar meus pais, beijar minhas sobrinhas, pular em cima da minha amiga melhor, matar meus avós de um abraço muito apertado, e brincar com os meus irmãos. É demais pro meu pobre coração.
Quero comer pão com queijo quentinho de manhã, quando acordar. Pedir a benção aos meus pais e poder dar um abraço demorado nos dois, ir lá pra casa da minha vó deitar no sofá, já bem velhinho, e vê TV até a minha mãe me chamar para ir para casa. Passar a tarde vendo filme do lado da minha amiga melhor, e depois ficar na área deitada olhando pro céu e falando sobre tudo o que aconteceu quando nós estávamos distantes. Se der, ainda, passo a noite por lá, fazendo algazarra na cama dela. Muito massa essa sensação de estar em território firme, sentir o coração seguro, ganhar carinho em excesso, cuidados direcionados a mim. Muito bom! Calor humano! Família!
O único problema é que se eu tiro férias, o meu anjo também faz a mesma coisa, e isso não tem “gracinha”. Não tem nenhuma “gracinha”. Eu fico triste e com muita saudadinha dele. Sinto-me tão desprotegida e só o deixo ir, porque sei que ele precisa tirar férias de mim. Meu anjo anda um pouco confuso, ultimamente. Está sem saber se Deus ainda vai permitir que ele continue me aquecendo com suas longas asas e me aconselhando como vem fazendo sempre (se bem que isso ele nunca deixará de fazer).
Embora distante, tenho sentido ele cada vez mais próximo de mim. Sinto sua respiração, seu toque, sua atenção, seu amor. Adoro ler as mensagens que ele me manda pelo pombo correio. Elas chegam, ainda, com o calor e cheiro de suas mãos, me fazendo sonhar e reproduzí-lo para mim. Com isso vou suprindo a falta que ele está me fazendo, e vou tentando diminuir, o máximo que posso, a distância entre nós.

Fica aqui o acróstico feito pelo meu anjo, tentando exprimir uma intensa saudade:
"Se fosse mais difícil que isso, como seria?
Antes de você, saudade parecia simples.
Uma vez ficar sozinho e triste é tão ruim!
Duas vezes assim é bem pior; mais triste.
Aí eu só consigo chegar à conclusão que,
Da próxima vez, você tem que vir comigo,
E então será mais fácil não sentir SAUDADE!" (Anjo)

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